sábado, 17 de novembro de 2012

Cadeia produtiva do Turismo cresce na região Centro-Oeste


Destaque é para aumento do número de empresas de atividades turísticas

A região Centro-Oeste ocupa o segundo lugar no Estado em relação ao crescimento do número de empresas de alimentação, no período de 2006 a 2011, e a mesma posição no crescimento do número de agências e operadoras de turismo, no mesmo período, e ainda no crescimento do número de empregados no setor de comércio e serviços no biênio 2010/2011.
Estes são os destaques da região de acordo com os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego e apurados pela Diretoria de Pesquisa, Informação e Estatística da SETUR-MG. Minas Gerais foi o estado do Sudeste que mais cresceu em relação ao número de estabelecimentos formais, número de empregados e a renda nominal dos empregados do setor de turismo no ano de 2011.

De acordo com o secretário de Turismo de Minas Gerais, Agostinho Patrus Filho, o crescimento do turismo em Minas Gerais está relacionado, especialmente, aos investimentos realizados no setor turístico e ao momento fértil que vive a economia do Estado neste momento. “Ultrapassamos a média nacional em todos os quesitos da pesquisa, o que demonstra a vitalidade de nosso setor e a importância das parcerias entre o Governo de Minas, a cadeia produtiva do setor e de todo o trade. Queremos juntos, trabalhar ainda mais para o desenvolvimento e crescimento constante de nosso Estado, gerando renda, trabalho e emprego para todas as regiões de Minas”, disse.

Em 2011, Minas Gerais fechou com 1.145 estabelecimentos formais no setor de agência e operadoras de turismo, das quais, 4,5% estão localizadas no Centro-Oeste. A região possuía 21 empresas em 2006, subiu para 46 em 2010 e alcançou 51 em 2011, o que representou um crescimento de 10,9% no biênio 2010/2011, bem superior à média estadual que foi de 5,8%.  A taxa média anual de crescimento do setor no período de 2006 a 2011 é a segunda melhor do Estado (20,1%), inferior apenas à taxa alcançada pela região Noroeste que foi de 31%.

Também é na segunda posição que se encontra o Centro-Oeste quando o assunto é crescimento do número de empregados em agências e operadoras. A região apresentou taxas de crescimento de 18,4%, no biênio (2010/2011),   de 181,3% no acumulado (2006/2011), com uma taxa média anual de 24,8%. Passou de 1,1% do total de empregados no setor no Estado em 2006, para 2% em 2011.

Outro setor da cadeia produtiva do turismo que também cresceu em relação ao número de empregados foi o de comércio e serviços, que apresentou uma taxa de crescimento no biênio 2011/2010 que triplicou a média estadual, respectivamente, 8 e 2,5% Apesar do número de empregados ter crescido, a região manteve o mesmo percentual de empresas de comércio e serviços em relação ao total existente no Estado – o indicador permaneceu em 6,4% no período de 2006 a 2011. O número de empregados passou de 3.185, em 2006 para 3.722 em 2010, e 4.020 empregados em 2011, de um total de 72.093 trabalhadores em todo o Estado.

O setor de alimentação do Centro-Oeste, entre 2006 e 2011, cresceu 87,8%, e ficou  atrás apenas da região Noroeste (89%), em número de empresas. Minas Gerais fechou 2011 com 21.311 estabelecimentos formais no setor de alimentação, dos quais 1.093 estão no Centro-Oeste, o que representa 5,1% do total.

O Centro-Oeste também apresentou crescimento no número de estabelecimentos de turismo, setor que apresentou uma taxa de crescimento no período de 2006/2011 de 35,5%; no número de estabelecimentos de entretenimento que aumentou em 23,1%, nos seis anos,

"Sabemos que o turismo não acontece a curto prazo e a política adotada pelo Governo de Minas começa a mostrar resultados, especialmente em nossa região. Os empreendedores estão confiantes e assim novos investimentos estão surgindo para melhor atender ao turista e principalmente para gerar emprego e renda em nosso estado", analisa o secretário de Desenvolvimento Econômico de Lagoa da Prata e presidente do Circuito Turístico Grutas e Mar de Minas.José Roberto Santos,


Ag. Minas


sábado, 11 de fevereiro de 2012

Kodak planeja parar de fabricar câmeras digitais para cortar custos


Transição deve acontecer no primeiro semestre de 2012 e representará uma economia de US$ 100 milhões para a empresa. Companhia expandirá programa de licenciamento de marca

Por Letícia Alasse, do Mundo do Marketing | 09/02/2012

leticia@mundodomarketing.com.br

A Eastman Kodak planeja parar de fabricar câmeras digitais, filmadoras de bolso e porta-retratos digitais no primeiro semestre de 2012 para cortar custos. A companhia anunciou hoje, dia 9, a suspensão do seu braço de negócio voltado para este mercado e tentará expandir o programa de licenciamento de marcas, segundo a Reuters. Com a decisão, a Kodak terá um encargo de aproximadamente US$ 30 milhões e espera gerar uma economia operacional superior a US$ 100 milhões por ano.
Apesar da saída do mercado de câmeras, a empresa continuará a investir no setor de impressão de fotos e honrar todas as garantias de produtos relacionados, além de fornecer suporte técnico e serviços para toda a linha descontinuada. Segundo a empresa, a estratégia focará em melhorar as margens do seu negócio com redução do portfólio, presença geográfica e lojas de varejo, que já somam mais de 100 mil unidades em todo o mundo.
Outra aposta da empresa é o pedido de impressão de fotos pela internet, a Kodak Gallery, e seu aplicativo de revelação pelo Facebook, além da venda de impressoras a jato de tinta. A ação faz parte do processo de reestruturação da empresa, que declarou moratória no dia 19 de janeiro atingida por uma dívida que chega aos US$ 6,8 bilhões, enquanto seus ativos somam US$ 5,1 bilhões.
kodak,câmeras digitais,economia,lojas de varejo

sábado, 7 de janeiro de 2012

Coca-Cola detalha sua estratégia digital no Brasil


Empresa conta com departamento focado exclusivamente em ações online. Entre as áreas de atuação para se aproximar dos consumidores e gerar engajamento estão internet, mobile, games e mídia social.

Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing | 06/01/2012

sylvia@mundodomarketing.com.br

coca-cola,digital,social games,internet,facebookHá mais de cinco anos, a Coca-Cola Brasil já entendia o papel fundamental da internet e, principalmente, das mídias sociais no relacionamento da marca com os consumidores. Na época, a companhia criou uma área de comunicação integrada totalmente dedicada ao digital. Hoje, a empresa colhe os frutos, com cases de sucesso como a presença no jogo Cidade Maravilhosa Rio, que gerou um total de 18,2 milhões de engajamentos com a marca em apenas duas semanas.

Entre 2006 e 2007, para estruturar o setor responsável por todas as ações online, foi importante realizar uma série de mudanças. As iniciativas incluíram o alinhamento de profissionais e fornecedores para minimizar riscos e certificar que as ações realizadas atinjam o resultado esperado e estivesse de acordo com a cultura da companhia.   

“Fizemos uma seleção bastante criteriosa de quais seriam os parceiros e deixamos centralizado o desenvolvimento de todos os sites e aplicativos. Existe um risco enorme, cada coisa que colocamos no ar passa por um processo muito grande para garantir que não haja problemas”, conta Adriana Knackfuss, Gerente Sênior de Conexão com Consumidores da Coca-Cola Brasil, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Construção de marca e relacionamento
Com o Marketing Digital, a Coca-Cola tem como principal objetivo a construção de marca e o relacionamento com os consumidores, gerando engajamento. Neste contexto, as mídias sociais têm um papel imprescindível, tanto que, em 2010, houve mais um desdobramento na estratégia da companhia e foi criada uma nova estrutura, com gerentes focados na área.

“Conseguimos dar um passo a frente do que o mercado estava fazendo em termos de movimento. A Coca-Cola é a marca no mundo com mais fãs no Facebook. No Brasil, entendemos que esse era um pilar importante para nossa estratégia e tínhamos que nos preparar muito bem para isso”, explica Adriana.

Hoje são oito pessoas que trabalham exclusivamente nas mídias sociais, atendendo, mantendo a conversa nas redes e monitorando o que está sendo falado. O grande desafio agora é deixar de rotular as ações apenas como “digital”, já que as iniciativas incluem basicamente tudo o que orbita no universo do Marketing.

Experiência real no virtual
Entre as áreas de atuação estão, além da internet e dos anúncios, o mobile, os social games e os consoles. A vantagem destes canais é gerar engajamento massivo, mas de uma forma individual, fazendo com que cada consumidor tenha sua própria experiência com a marca.

Exemplo disso é a parceria que a empresa fez com a Quepasa Games e a Mentez Brasil no jogo Cidade Maravilhosa Rio, baseada na campanha “Felicidade”. Com a iniciativa, cada vez que o usuário acessava o game, uma pop up aparecia e o jingle da Coca-Cola tocava, incentivando que os internautas cumprissem suas missões para serem recompensados.

Em duas semanas, foram quase 860 mil máquinas de Coca-Cola e outros 411 mil itens decorativos, totalizando 1,27 milhões de ícones relacionados à marca. Como resultado, o número de sessões jogadas no período foi superior a 15,5 milhões, gerando 18,2 milhões de engajamentos com a máquina de Coca-Cola e cerca de 2,6 milhões de minutos de exposição no jogo, que hoje tem 5,1 milhões de usuários.

“O legal do game é que todas as marcas fazem parte do contexto real. Como os usuários constroem e gerenciam a cidade, isso ajuda a reforçar a sensação de imersão. Trazer o que Coca-Cola faz no mundo real para o virtual, como a máquina e o outdoor, dá essa imersão. A recepção dos jogadores foi tão positiva que não tivemos outro item dentro do jogo que tenha gerado engajamento tão rápido quando o gerado com a marca Coca-Cola”, conta Rafael Aguilher da Costa, Presidente da Quepasa Games, em entrevista ao portal.

coca-cola,digital,social games,internet,facebookConversa do dia a dia
Além da marca mãe, hoje a estratégia digital abrange todas as marcas do portfólio Coca-Cola, com ações específicas para o perfil de cada uma delas. “Em 2007, a área praticamente trabalhava para Coca-Cola e um pouco de Sprite. As marcas que não eram de refrigerante tinham apenas o trabalho de fazer um site. Isso mudou”, ressalta Adriana.

Um dos destaques mais recentes, no início de dezembro, foi o projeto promovido pela Burn, que culminou na produção e no lançamento do documentário do DJ David Guettacom exclusividade no Facebook. No mesmo mês foi a vez de Coca-Cola Zero surpreender com o lançamento de um quiz virtual para promover o filme Missão Impossível 4 – Protocolo Fantasma. Como prêmio, o vencedor ganharia uma viagem para Dubai.

Outra iniciativa foi o lançamento da rádio Coca-Cola FM, que pode ser acessada no site oficial da marca. Além de música, no endereço os internautas encontram conteúdo interativo, como vídeos, informações sobre a marca, promoções e material para download.

“Temos produzido cada vez mais ações só para mídia social, porque é uma geração de conteúdo que não dá para esperar as grandes campanhas. É a conversa, o relacionamento que construímos no dia a dia. Precisamos desse combustível para fazer com que as marcas continuem com relevância”, diz a Gerente Sênior de Conexão com Consumidores da Coca-Cola Brasil.